felicidade clandestina.
“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade. Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
Clarice Lispector.
- quero acreditar que todas as coisas mais estranhas que me acontecem só acontecem porque é ano de vestibular, vida de vestibulando é bizarra, então só acontecem coisas bizarras, maaaaaaaaas se não for, eu quero sumir então..
o ano todo foi estranho, com coisas estranhas e pessoas estranhas, não?
neste momento, tô um pouco cansada de mim mesma, das merdas que eu sempre faço..
poderia ser coerente só um pouco pra variar...
saco cheio de todos os problemas..
não, minha vida não é um lixo e eu tenho vários problemas, mas eu sempre tenho UM problema..
nunca sem problemas, nunca só coisas bonitinhas e felizes..
eu tenho muitas coisas pra falar, mas não tenho tantas palavras pra isso..
nunca tive.
...não ligue pra essas caras tristes fingindo que a gente não existe ♪
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